
Maya Suemi Lemos
Graduada em música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(UNIRIO), mestre e doutora em história da música e musicologia pela Université Paris-
Sorbonne (Paris IV). Realizou estágios de pós-doutorado no Programa de Pós-
Graduação em Música da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2017) e
no Instituto de Etnomusicologia (INET-md) da Universidade de Aveiro, Portugal (2021).
Foi professora visitante na Universidade de Aveiro (2022). É professora associada no
Departamento de Formação Humana com Tecnologias na Universidade do Estado do
Rio de Janeiro, docente no Programa de Pós-Graduação em História da Arte da UERJ
e no Programa de Pós-Graduação em Música da UNIRIO. Suas pesquisas têm ênfase
nos processos de agência e mediação nas artes e na música. Atuou de 2006 a 2021
nas políticas públicas para as artes em âmbito federal, como gestora na Fundação
Nacional de Artes, FUNARTE.
Projeto de pesquisa

Título
Arte, agência e mediação
Linha de Pesquisa
Arte e Recepção
Descrição
Interessamo-nos, neste projeto, pelas formas pelas quais objetos, fenômenos e processos artísticos operam no âmbito da experiência humana do mundo, seja como dispositivos de assimilação e participação, seja como elementos catalisadores nos processos de transformação, seja como mecanismos reacionais ou como forças disruptivas. Propõe-se um diálogo entre os distintos campos do saber, abrigando objetos de distintas modalidades da arte e da representação – música, artes visuais, artes da cena e literatura –, mas também atentando para os trânsitos e convergências entre elas e as demais zonas da experiência, do pensamento e do conhecimento. Alguns tópicos vêm recebendo uma atenção especial no âmbito do projeto, embora não exclusiva, tais como:
1. As formas pelas quais a arte participou no processo de constituição da racionalidade moderna, a partir da Primeira Modernidade (aqui situada num arco temporal compreendido, grosso modo, entre os séculos XV e XVIII);
2. As formas pelas quais a arte participou e participa de processos de produção de alteridades, com efeito sobre a geografia simbólica do mundo, suas repartições, suas assimetrias;
3. História da Arte Global e complexidade: como as epistemologias da complexidade podem inspirar novos olhares sobre os fenômenos artísticos.