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Amanda Reis Tavares Pereira

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Projeto:

Trânsitos: cultura popular e arte moderna e contemporânea no Brasil

Plano de trabalho: 

Cultura Popular: modos de usar

Resumo:

A “arte popular” foi fundante na constituição do moderno no país, e sua valorização nesse contexto fomentou um repertório e uma bibliografia considerável sobre o assunto, promovendo diálogos importantes entre produções consideradas “populares” e “não populares” ou eruditas. A urgência da revisão historiográfica e de suas categorias e critérios classificatórios bem como o esforço do acerto de contas com o que Denise Ferreira da Silva chama de “a dívida impagável” têm lançado luz em lacunas profundas no campo da pesquisa em arte, expondo e impondo os desafios e as dificuldades de olhar, revisar e/ou compreender produções artísticas que foram historicamente invisibilizadas e/ou circunscritas a “categorias” (algumas consideradas “arte menor”), que, na contemporaneidade, têm passado por um processo de revisão, como o caso das ditas artes naïf, ornamental e também a popular. Considerando a debilidade de narrativas totalizantes, isto é, compreendendo que cada percurso é único e mobiliza, em torno de si, questões, agentes, referências, processos, trânsitos e trabalhos de modo específico, o projeto propõe investigar os sentidos que o termo assume a partir de estudos de caso, entendendo, em cada caso, a implicações da associação à noção de popular.

Tapeçaria de Madalena Santos Reinbolt, Sem título, c.1969-77. Col. Edmar Pinto Costa.

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