Ana Paula Alves Ribeiro
Antropóloga, Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF - Pedagogia, Departamento de Formação de Professores/UERJ), do Programa de Pós-Graduação em História da Arte (PPGHA/UERJ) e do Programa de Pós-Graduação em Culturas e Territorialidade (PPCULT/UFF). Bolsista do Programa de Incentivo à Produção Científica, Técnica e Artística, o PROCIÊNCIA/UERJ, é pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB/UERJ), coordenadora do Programa de Extensão Museu Afrodigital Rio de Janeiro (UERJ), também fazendo parte do seu conselho curador e de redação, assim como do Laboratório de Experimentações Artísticas e Reflexões Criativas sobre Cidades, Saúde e Educação (LEARCC, UERJ & Fiocruz). Tem experiência nas áreas de Antropologia (do Cinema, Visual, Urbana e das Populações Afro-brasileiras) e Metodologia da Pesquisa. Atua também com curadoria e educativo de cinema e artes visuais e pesquisa os seguintes temas: Imagens das Cidades (Fotografias, Arte Pública, Arte Urbana, Performances), Cinema e Cidade, Cinema Negro, Cultura Visual, Museus Negros, Museus Afro-digitais, Cultura afro-brasileira, Políticas Públicas e Relações étnico-raciais e Educação.
Projeto de pesquisa
Título
Imagens das Cidades (Fotografia, Arte Pública, Arte Urbana, Performances); Cinema e Cidade; Cinema Negro; Cultura Visual; Museus Negros; Museus Afro-digitais.
Linha de Pesquisa
Arte e Alteridade
Descrição
Projeto de pesquisa multidisciplinar que pretende abordar, a partir da antropologia (urbana, das populações afro-brasileiras e visual) e do diálogo com os campos do cinema, artes visuais e arquitetura, observar e acompanhar artistas negras e negros, seus trânsitos e fluxos em espaços culturais e artísticos das cidades, em mostras e festivais de arte e cinema e perceber como suas trajetórias são construídas por meio dos circuitos das artes. Interessa-me refletir sobre processos e circulações de artistas, produtores e curadores negras e negros em circuitos artísticos, galerias e museus, assim como mostras e festivais de cinema. Chego a esta interseção após dez anos de pesquisa nos campos de cinema e cidade e cinema negro e tenho percebido, neste sentido, como em algumas propostas, projetos e casos, as fronteiras entre campos artísticos flutuam, são deslocadas, manchadas (borradas) ou são suspensas. A atuação deste projeto se dá na Pesquisa, em diálogo com o Programa de Extensão Museu Afrodigital Rio de Janeiro, e compõe um projeto maior denominado ‘Borrando Fronteiras: Interseccionalidades em curso, disputas políticas e narrativas entre visualidades, performances, intervenções e movimentos urbanos’.