Reginaldo Leite
É professor adjunto do Departamento de Teoria e História da Arte da UERJ. Realizou pesquisa de pós-doutorado no PPGHA / UERJ. Doutor em Artes Visuais pelo PPGAV / UFRJ. Mestre em História da Arte pelo PPGAV / UFRJ, universidade pela qual é graduado em Cenografia. É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA). Atuou como cenógrafo em óperas, teatro, balés, cinema e carnaval, recebendo algumas premiações. Sua área de interesse compreende a história da arte brasileira e europeia dos séculos XIX e XX, sobretudo, o estudo da expressão dramática nas artes visuais e o decadentismo.
Projeto de pesquisa
Pedro Américo de Figueiredo e Melo. Joana D’Arc (detalhe), 1883. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
Título
Imagem em abertura: pathos e expressão dramática na produção visual do século XIX e da primeira metade do século XX
Linha de Pesquisa
Arte e Recepção
Descrição
Partindo do pensamento de Georges Didi-Huberman, o qual acredita ser possível compreender a história da arte por meio de três linhas específicas – da estética, da semântica e do pathos, este projeto de pesquisa propõe refletir sobre emoção, pathos e decadentismo na produção visual dos oitocentos e da primeira metade do século XX. O estudo parte da observação de como os manuais compositivos, elaborados pelo francês Charles Lebrun (1619-1690) – Epítome de Anatomia e Physiologia das Paixões –, e pelo espanhol Modesto Brocos Y Gomez (1852-1936) – Retórica dos pintores –, adotados como material didático durante a formação artística acadêmica, foram utilizados como receituários das “fórmulas de representação dos estados da alma” por artistas do período selecionado. Em sequência, o projeto pretende verificar como a crítica da arte se comportou diante dos trabalhos visuais que primavam pela emoção, assim como, pelo seu perfil decadentista, na Europa e no Brasil.