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- Livros | PPGHA | UERJ
Livros Malu Fatorelli: arquitetura de artista Download História da arte hoje: desafios e perspectivas Os desafios contemporâneos que a história da arte enfrenta engendram os temas abordados neste livro. Articulados em dois eixos centrais, “Novas leituras da tradição” e “Alteridades, memórias, restituições”, os artigos apresentam os problemas atuais enfrentados no âmbito da História da Arte Global e apontam para novas perspectivas, em torno de assuntos variados, ampliando as fronteiras da disciplina. Download Fluxos e trânsitos na história da arte global Os textos aqui reunidos apontam para percepções multicêntricas da produção artística através de reflexões sobre outras histórias da arte, que salientam a diversidade de atores, tempos, geografias e abordagens, provocando olhares mais plurais e complexos. Pensar os fluxos e trânsitos na história da arte global possibilita voos e caminhadas entre territórios, de modo a propor flutuações, transposições e a abertura de passagens. Download História da arte: escutas Download
- Alexandre Ragazzi | PPGHA | UERJ
Alexandre Ragazzi É especialista em História da Arte do Século XX pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. É mestre e doutor em História da Arte pela Universidade Estadual de Campinas, tendo realizado seu doutoramento em um programa de cooperação com a Università degli Studi di Firenze (Itália). Foi bolsista da Villa I Tatti – The Harvard University Center for Italian Renaissance Studies e da Fundación Carolina. Entre 2011 e 2015, foi professor adjunto da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professor adjunto do Departamento de Teoria e História da Arte da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte. Seus interesses de pesquisa estão voltados sobretudo para as relações entre pintura e escultura durante o Renascimento e o Maneirismo italianos. E-mail alexandre.ragazzi@uerj.br Projeto de pesquisa Agostino Veneziano. Academia de Baccio Bandinelli . 1531. Título A arte e seus modelos Linha de Pesquisa Arte e Recepção Descrição Sem restrições temporais ou geográficas, este projeto procura reunir temas variados e articular, de um lado, os processos técnicos empregados para a realização de uma obra de arte e, de outro, a noção de modelo enquanto elemento constitutivo e seminal para a produção artística. Nesse sentido, duas vertentes de trabalho poderão ser consideradas: a) Estudos relativos às funções dos modelos nos processos de criação artística, sendo o termo modelo compreendido tanto em sentido concreto quanto abstrato; b) Análises de práticas artísticas desenvolvidas com o objetivo de transpor, da maneira mais eficiente possível, o modelo inicial para obra de arte.
- Docentes | PPGHA | UERJ
Docentes Alexandre Ragazzi Pintura e escultura durante o Renascimento e o Maneirismo italianos; literatura artística; teoria e prática da arte; modelos artísticos e sua recepção. Ana Paula Alves Ribeiro Imagens das Cidades (Fotografia, Arte Pública, Arte Urbana, Performances); Cinema e Cidade; Cinema Negro; Cultura Visual; Museus Negros; Museus Afro-digitais. Evelyne Azevedo Docente Colaboradora Arte e arqueologia; intercâmbios socio-culturais no antigo Mediterrâneo; recepção da tradição clássica. Felipe Ferreira Estudos culturais; hegemonia; carnaval; cultura popular; arte popular; arte carnavalesca; personagens carnavalescos; indumentária carnavalesca. Fernanda Pequeno Arte contemporânea; arte moderna e contemporânea no Brasil; instituições artísticas; feminismos. Igor Simões Docente Colaborador Articulações entre exposição, montagem fílmica, histórias da arte e racialização na arte brasileira; visibilidade de sujeitos negros nas artes visuais. Leonardo Bora Narrativas de desfiles de escolas de samba; conceitos desdobráveis de utopia (eutopia, distopia, heterotopia), diáspora e antropofagia cultural. Marcelo Campos Arte brasileira; antropologia da arte; afrobrasilidade; decolonialidade. Marcos Albuquerque Antropologia; etnicidade indígena; antropologia da arte; arte étnica; museus indígenas; performance; antropologia visual; vídeo etnográfico. Maria Berbara Renascimento global; colonialismo e globalismo na primeira época moderna; intercâmbios culturais e intelectuais no mundo atlântico; recepção da tradição clássica. Maurício Barros de Castro Arte, antropologia e representação do outro; museus, coleções e políticas da alteridade; teoria decolonial e diálogos interdisciplinares; arte e relações étnico-raciais; culturas populares e imagens da diáspora africana. Maya Suemi Lemos Arte e música: trânsitos, agência, mediação; história da arte global e epistemologias da complexidade; arte e constituição da racionalidade moderna; arte e produção de alteridades. Rafael Cardoso Docente Colaborador Arte brasileira, séculos 19 e 20; artes gráficas e design editorial; modernidade e modernismo; teoria da imagem; história do ensino artístico; exílio, diáspora e transculturação. Reginaldo Leite Arte brasileira e europeia dos séculos XIX e XX, ensino artístico acadêmico, pathos e paixões na arte, decadentismo em pintura, manuais compositivos e retórica visual. Tamara Quírico Imagens cristãs; devoção por imagens na Idade Média e na Primeira Época Moderna; religiosidade cristã e suas manifestações entre a Europa e a América. Vera Beatriz Siqueira Modernismo no Brasil; Modernismo Global; Arte moderna e contemporânea no Brasil; paisagismo moderno no Brasil; Arte e ecologia no Brasil; Recepção e derivação de modelos artísticos.
- Vera Beatriz Siqueira | PPGHA | UERJ
Vera Beatriz Siqueira Doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999), possui mestrado em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1993) e graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1983). É professora titular e pró-cientista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde atuou como vice-diretora do Instituto de Artes, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Artes e do curso de Bacharelado em História da Arte. Suas pesquisas atuais discutem a arte moderna brasileira e sua participação na geopolítica institucional, bem como a relação entre arte e ecologia. É autora dos livros Arte no Brasil: anos 20 a anos 40 (Barléu, 2021), Wanda Pimentel (Silvia Roesler/Prefeitura do Rio, 2012), Cálculo da Expressão: Goeldi, Segall, Iberê (Imprensa Oficial SP/Fundação Iberê Camargo, 2010), Iberê Camargo (Cosac Naify, 2009), Burle Marx (Cosac Naify, 2001 e 2ª edição em 2009) e Milton Dacosta (S. Roesler Edições de Arte, 2005), entre outros, além de vários artigos em livros e revistas. Co-organizou os livros História da Arte: ensaios contemporâneos (EdUerj, 2011), História da Arte: Escutas (Art-Uerj, 2011) e História da Arte: Conexões (EdUerj, 2014). Atuou como curadora de exposições na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre), Museu Lasar Segall (São Paulo), Museus Castro Maya e Paço Imperial (Rio de Janeiro). É Cientista do Nosso Estado (Faperj) e bolsista produtividade do CNPq. De setembro a dezembro de 2012 e entre janeiro e março de 2020, foi pesquisadora visitante (guest scholar) no Getty Research Institute, em Los Angeles, EUA. Entre 2016 e 2017, realizou estágio pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em História Social da PUC-Rio. De 2018 a 2022, atuou como Coordenadora da área de Artes e membro do Conselho Técnico Científico do Ensino Superior (CTC-ES) junto à Capes/Ministério da Educação. Em 2024, assumiu a representação da área de Artes no Comitê Assessor de Artes, Ciência da Informação, Comunicação e Museologia do CNPq. E-mail vera.siqueira@uerj.br Projeto de pesquisa Le Louvre. Ilustração em Vicente do Rego Monteiro, Quelques visages de Paris. Paris: Imprimerie Juan Dura, 1925. Título Outro moderno Linha de Pesquisa Arte e Recepção Descrição O projeto pretende refletir sobre a possibilidade de se formular uma história da arte moderna no Brasil, buscando desenvolver os seguintes objetivos: 1. Debater as principais propostas historiográficas; 2. Elaborar conceitos operatórios e críticos que permitam a construção de séries históricas significativas para a compreensão da arte moderna no Brasil, capazes de desafiar marcos cronológicos tradicionais; 3. Construir um repertório de artistas e obras, cujas relações baseiam-se em afinidades e/ou divergências poéticas e históricas não previstas nos esquemas mais tradicionais da nossa história da arte moderna; 4. Criar um espaço de debate permanente e produção de conhecimento sobre a questão do moderno no Brasil, reunindo pesquisadores de diferentes instituições, além de estudantes de graduação e pós-graduação. As questões centrais serão: como fazer uma história da arte moderna no Brasil? Que obras, artistas e problemas discutir? Como fugir das vertentes mais tradicionais de visão sobre o modernismo brasileiro? Como escapar das armadilhas da comparação entre obras locais e internacionais? Que premissas conceituais e poéticas devem ser adotadas nesse percurso? Que marcos históricos ou cronológicos adotar?
- Reginaldo Leite | PPGHA | UERJ
Reginaldo Leite É professor adjunto do Departamento de Teoria e História da Arte da UERJ. Realizou pesquisa de pós-doutorado no PPGHA / UERJ. Doutor em Artes Visuais pelo PPGAV / UFRJ. Mestre em História da Arte pelo PPGAV / UFRJ, universidade pela qual é graduado em Cenografia. É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA). Atuou como cenógrafo em óperas, teatro, balés, cinema e carnaval, recebendo algumas premiações. Sua área de interesse compreende a história da arte brasileira e europeia dos séculos XIX e XX, sobretudo, o estudo da expressão dramática nas artes visuais e o decadentismo. E-mail rochaleitereginaldo@yahoo.com Projeto de pesquisa Título Imagem em abertura: pathos e expressão dramática na produção visual do século XIX e da primeira metade do século XX Linha de Pesquisa Arte e Recepção Descrição Partindo do pensamento de Georges Didi-Huberman, o qual acredita ser possível compreender a história da arte por meio de três linhas específicas – da estética, da semântica e do pathos, este projeto de pesquisa propõe refletir sobre emoção, pathos e decadentismo na produção visual dos oitocentos e da primeira metade do século XX. O estudo parte da observação de como os manuais compositivos, elaborados pelo francês Charles Lebrun (1619-1690) – Epítome de Anatomia e Physiologia das Paixões –, e pelo espanhol Modesto Brocos Y Gomez (1852-1936) – Retórica dos pintores –, adotados como material didático durante a formação artística acadêmica, foram utilizados como receituários das “fórmulas de representação dos estados da alma” por artistas do período selecionado. Em sequência, o projeto pretende verificar como a crítica da arte se comportou diante dos trabalhos visuais que primavam pela emoção, assim como, pelo seu perfil decadentista, na Europa e no Brasil. Título Imagem em abertura: pathos e expressão dramática na produção visual do século XIX e da primeira metade do século XX Linha de Pesquisa Arte e Recepção Descrição Partindo do pensamento de Georges Didi-Huberman, o qual acredita ser possível compreender a história da arte por meio de três linhas específicas – da estética, da semântica e do pathos, este projeto de pesquisa propõe refletir sobre emoção, pathos e decadentismo na produção visual dos oitocentos e da primeira metade do século XX. O estudo parte da observação de como os manuais compositivos, elaborados pelo francês Charles Lebrun (1619-1690) – Epítome de Anatomia e Physiologia das Paixões –, e pelo espanhol Modesto Brocos Y Gomez (1852-1936) – Retórica dos pintores –, adotados como material didático durante a formação artística acadêmica, foram utilizados como receituários das “fórmulas de representação dos estados da alma” por artistas do período selecionado. Em sequência, o projeto pretende verificar como a crítica da arte se comportou diante dos trabalhos visuais que primavam pela emoção, assim como, pelo seu perfil decadentista, na Europa e no Brasil.
- Maurício Barros de Castro | PPGHA | UERJ
Maurício Barros de Castro Doutor em História pela Universidade de São Paulo (2007), é professor do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Seus interesses de pesquisa focalizam as artes visuais (moderna e contemporânea) e suas conexões com as culturas populares, a diáspora africana e as relações étnico-raciais. É autor e organizador de diversos livros sobre arte e cultura e possui artigos publicados em periódicos internacionais, como Studies in Visual Arts and Comunication (2019), AM Journal of Art and Media Studies (2018) e African and Black Diaspora (2016). Foi curador, com Analu Cunha e Marcelo Campos, da exposição ESQUELE70 (2019-2020), realizada no Museu do Paço Imperial, no Rio de Janeiro. A exposição coletiva celebrou os 70 anos da UERJ e reuniu estudantes, professores e outros artistas contemporâneos, como Helio Oiticica, Carlos Vergara, Raul Mourão, Cristina Salgado, Marcos Chaves, Luiza Baldan e Ricardo Basbaum. A exposição também homenageou a antiga Favela do Esqueleto, onde a UERJ nasceu. E-mail mauriciobarrosdecastro@gmail.com Projeto de pesquisa Título No lugar do outro: arte, cultura e representação Linha de Pesquisa Arte e Alteridade Descrição As relações entre arte e cultura durante as primeiras décadas do século XX se consagraram em torno do diálogo estabelecido entre as vanguardas artísticas e os antropólogos, principalmente no que diz respeito ao estudo dos objetos etnográficos, pilhados em empreitadas coloniais europeias para compor as coleções dos museus das chamadas metrópoles. A partir da segunda metade do século XX uma série de reivindicações identitárias, envolvendo primordialmente as relações étnico-raciais e questões de gênero, aliada às lutas anticoloniais, principalmente na África, alterou as relações entre arte e cultura centralizadas pelo debate com a antropologia. A emergência dos estudos culturais e sua abordagem que incorpora ao debate as produções de imagens da mídia, as políticas da alteridade, a globalização e a diáspora africana, assim como as tensões pós-coloniais, trazem consigo a crítica ao legado colonial da antropologia e utilizam como ferramenta teórica o conceito de representação. Ao mesmo tempo, as reivindicações por autorrepresentação e a teoria decolonial promovem uma crítica contundente aos circuitos artísticos e culturais e à própria História da Arte. É sobre este cenário que a pesquisa pretende refletir.
- Leonardo Bora | PPGHA | UERJ
Leonardo Bora Doutor em Teoria Literária pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com período de mobilidade acadêmica (Doutorado Sanduíche) na Université Nice Sophia Antipolis, em Nice, França. Atualmente, é professor adjunto de Fundamentos da Cultura Literária Brasileira do Departamento de Ciência da Literatura da Faculdade de Letras da UFRJ, professor permanente do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da UERJ (PPGHA) e pesquisador visitante do Programa de Pós-Doutorado em Estudos Culturais do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC) da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participa dos grupos de pesquisa Laboratório da Arte Carnavalesca (UERJ), Núcleo Interdisciplinar de Estudos Carnavalescos (UFRJ) e Observatório de Carnaval (Museu Nacional/UFRJ). Desenhista e escritor, elabora narrativas, ilustrações e projetos visuais para publicações variadas e agremiações carnavalescas. E-mail leonardobora@letras.ufrj.br Projeto de pesquisa Título Carnes, mares, carnavais: palavras bordadas nas encruzilhadas Linha de Pesquisa Arte e Alteridade Descrição O projeto, diante da amplidão dos debates teóricos não pacificados acerca dos “arquivos coloniais” (GANDHI, 1998, p. 5) e dos caminhos pós-coloniais, decoloniais e contra/anticoloniais, bem como dos horizontes nebulosos da contemporaneidade brasileira, em específico, pretende ensaiar leituras transdisciplinares e interartísticas infladas do espírito da “Pedagogia das Encruzilhadas” (RUFINO, 2019, p. 106). Enfoca, para tal intento, narrativas e produções artístico-culturais que tem perspectivado e ressignificado o vasto tema da colonização e os seus desdobramentos, com ênfase nas expressões carnavalescas e nos enredos de escolas de samba, nos imaginários afro-ameríndios e na procura por referenciais iconográficos multicêntricos. Objetiva-se, a partir da “costura” de “recortes” (ou retalhos) teóricos, o desenhar de novos horizontes, algo assumidamente experimental e transdisciplinar. A possibilidade, em suma, do pensamento de novos mapas e novas bandeiras – a feitura de uma espécie de cartografia que nos ajude a transitar pela obra dos artistas-narradores escolhidos.
- Felipe Ferreira | PPGHA | UERJ
Felipe Ferreira Possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993), mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAV-UFRJ,1996), doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGG-UFRJ, 2002) com bolsa-sanduíche no Institut de Géographie-Université Paris IV-Sorbonne e pós-doutorado em Letras pela Université Paris III-Sorbonne Nouvelle. É líder do grupo de pesquisa Laboratório da Arte Carnavalesca e criador do Centro de Referência do Carnaval. Tem experiência nas áreas de Artes e Cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: carnaval, cultura popular, arte popular, festas, Rio de Janeiro e escola de samba. É membro do corpo de Jurados do Estandarte de Ouro, conselheiro do Museu do Samba e faz parte da Red Internacional de Investigadores em Estudios de Fiesta, Nación y Cultura. Autor de diversos livros sobre carnaval, entre eles O livro de ouro do carnaval brasileiro, Inventando carnavais, Escritos carnavalescos, Meu carnaval Brasil e O palco dos sonhos. E-mail felipeferreira@pobox.com Projeto de pesquisa Título Carnavais, tradições, resistências e consentimentos Linha de Pesquisa Arte e Alteridade Descrição Diálogos e tensões entre atores e processos presentes no surgimento e continuidade das diversas formas e práticas carnavalescas no Brasil e no mundo a partir de referenciais teóricos ligados aos conceitos de texto, no sentido utilizado pelos Estudos Culturais, com especial interesse pelos diferentes discursos que estabelecem os sentidos e visualidades dos atores carnavalescos, ressaltando o caráter contingente das tensões que estabilizam seus significados no espaço/tempo.
- Rafael Cardoso | PPGHA | UERJ
Rafael Cardoso PhD em História da Arte pelo Courtauld Institute of Art/Universidade de Londres. Membro da AICA-Deutschland e do Verband Deutscher Kunsthistoriker (CIHA). Atua como membro colaborador do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e como pesquisador associado junto ao Lateinamerika-Institut da Freie Universität Berlin (Alemanha). É autor de vários livros sobre história da cultura, da arte e do design no Brasil, sendo o mais recente: Modernity in Black and White: Art and Image, Race and Identity in Brazil, 1890-1945 (Cambridge University Press, 2021). Principais temas e interesses: arte brasileira, séculos 19 e 20; história das artes gráficas, dos impressos e do design; modernismo e primitivismo; exílio e transculturação; teoria da imagem; história do ensino artístico. E-mail rafaelcardoso.email@gmail.com Projeto de pesquisa Título Modernismos, modernidade e modernização na arte brasileira, 1889-1945 Linha de Pesquisa Arte e Recepção Descrição O período que se estende da proclamação da República até o fim do Estado Novo abrange uma série de tentativas de modernização artística que incluem a Semana de Arte Moderna de 1922, mas não se limitam a ela. Existiu uma gama de iniciativas modernizadoras que podem ser entendidas, cada uma a seu feitio, como modernismos (partindo do pressuposto de que não existe um só modernismo, mas vários alternativos). O projeto se dedica ao estudo dessas manifestações, não somente nas chamadas belas-artes como também nas artes aplicadas, artes gráficas, fotografia e áreas congêneres. O intuito é desconstruir as imbricações entre modernismo e arcaismo, primitivismo e cosmopolitismo, que atravessam quase todos os projetos de modernização na história cultural brasileira. Especialmente importante é refletir sobre as contradições entre discursos de vanguarda e práticas oligárquicas, características do contexto latino-americano, resultando numa modernização desigual em que o modernismo artístico nem sempre corresponde à modernidade social, em termos de raça, classe e gênero. A tensão entre arte erudita, cultura popular e cultura de massa é de importância primordial para se compreender o desejo de modernidade na arte brasileira.
- Maya Suemi Lemos | PPGHA | UERJ
Maya Suemi Lemos Graduada em música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), mestre e doutora em história da música e musicologia pela Université Paris- Sorbonne (Paris IV). Realizou estágios de pós-doutorado no Programa de Pós- Graduação em Música da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2017) e no Instituto de Etnomusicologia (INET-md) da Universidade de Aveiro, Portugal (2021). Foi professora visitante na Universidade de Aveiro (2022). É professora associada no Departamento de Formação Humana com Tecnologias na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, docente no Programa de Pós-Graduação em História da Arte da UERJ e no Programa de Pós-Graduação em Música da UNIRIO. Suas pesquisas têm ênfase nos processos de agência e mediação nas artes e na música. Atuou de 2006 a 2021 nas políticas públicas para as artes em âmbito federal, como gestora na Fundação Nacional de Artes, FUNARTE. E-mail mayasuemi@gmail.com Projeto de pesquisa Título Arte, agência e mediação Linha de Pesquisa Arte e Recepção Descrição Interessamo-nos, neste projeto, pelas formas pelas quais objetos, fenômenos e processos artísticos operam no âmbito da experiência humana do mundo, seja como dispositivos de assimilação e participação, seja como elementos catalisadores nos processos de transformação, seja como mecanismos reacionais ou como forças disruptivas. Propõe-se um diálogo entre os distintos campos do saber, abrigando objetos de distintas modalidades da arte e da representação – música, artes visuais, artes da cena e literatura –, mas também atentando para os trânsitos e convergências entre elas e as demais zonas da experiência, do pensamento e do conhecimento. Alguns tópicos vêm recebendo uma atenção especial no âmbito do projeto, embora não exclusiva, tais como: 1. As formas pelas quais a arte participou no processo de constituição da racionalidade moderna, a partir da Primeira Modernidade (aqui situada num arco temporal compreendido, grosso modo, entre os séculos XV e XVIII); 2. As formas pelas quais a arte participou e participa de processos de produção de alteridades, com efeito sobre a geografia simbólica do mundo, suas repartições, suas assimetrias; 3. História da Arte Global e complexidade: como as epistemologias da complexidade podem inspirar novos olhares sobre os fenômenos artísticos.
- Evelyne Azevedo | PPGHA | UERJ
Evelyne Azevedo Professora Adjunta de História da Arte da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - ART/ UERJ. Pós-doutora em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia, MAE/ USP. Doutora em Arqueologia pelo Programa de Pós-graduação em Arqueologia do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista da Universidade Federal do Rio de Janeiro - MN/ UFRJ durante o qual realizou estágio PDSE na Universidade "La Sapienza" de Roma. Possui mestrado em História da Arte pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, graduação em História pela Universidade Federal Fluminense - UFF e em Artes com habilitação em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Tem experiência nas áreas de História da Arte e Arqueologia e seus temas de pesquisa são a arte romana e sua recepção. E-mail evelyne.azevedo@uerj.br Projeto de pesquisa Título O trânsito de obras, artistas e materiais no Antigo Mediterrâneo: a produção de arte e seu comércio na Antiguidade Linha de Pesquisa Arte e Recepção Descrição Ainda hoje vigora na Historiografia da Arte antiga a noção estática e cronológica da formulação e construção dos objetos artísticos, realizados dentro de um contexto geográfico específico e segundo uma evolução progressiva. No entanto, as novas teorias da Arte Global devem nos ajudar a pensar o trânsito de ideias, materiais, artistas e obras na Antiguidade. O objetivo desta proposta é permitir uma abordagem atualizada da Arte Antiga e sua discussão dentro de contextos musealizados, por exemplo, tanto no Brasil, quanto no exterior. Nessa perspectiva, os museus, arquivos e exposições têm um papel fundamental no diálogo entre esses mundos. Não obstante os objetos estejam descontextualizados, o contato do público com a sua materialidade propicia uma visão em relação a essa cultura coma potencialidade da interdisciplinaridade.
- Marcos Albuquerque | PPGHA | UERJ
Marcos Albuquerque Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPCIS) e no Programa de Pós-Graduação em História da Arte (PPGHA). Doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011). Possui graduação em Ciências Sociais, com habilitação em Antropologia, pela Universidade Federal de Campina Grande (2002) e mestrado em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (2005). Atualmente é Coordenador do N.A.d.A (Núcleo de Antropologia da Arte) – UERJ; vice-coordenador do INARRA (Imagens, Narrativas e Práticas Culturais) – UERJ, também é filiado ao NEPI (Núcleo de Estudos das Populações Indígenas) – UFSC, ao LACED (Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento) – UFRJ, e vinculado à rede RAMA (Rede de pesquisas em memória, identidade, poder, ambiente e território). Tem experiência na área de Antropologia e Arte, com ênfase em arte étnica, performance, museus e antropologia visual. E-mail uerjmarcos@gmail.com Projeto de pesquisa Título O dispositivo da autenticidade: a presença indígena nos museus Linha de Pesquisa Arte e Alteridade Descrição Este projeto pretende investigar a presença indígena nos museus. Por “presença” aqui se entende o regime imagético que opera nessas instituições, ou seja, as modalidades de gestão da imagem do indígena. Os museus, os museus indígenas e “indigenizados” vêm se apresentando como um importante espaço de reflexão acadêmica. Neste projeto analiso as modalidades pelas quais a assinatura colonial se relaciona com a gestão metonímica do passado e do contemporâneo nessas instituições. Para isso, recorro à investigação de campo e etnográfica somada a problematizações teóricas sobre os efeitos do dispositivo da autenticidade na promoção intercultural de tradições indígenas.